4 de fevereiro de 2011










Encontro-me num estado supra irreal. Quase a tocar a morte. O silêncio. A angústia... Eu perdi-me dentro de mim. Agora, fecho os olhos e peço que amanheça o mais depressa possível.

- Um dias há-des levar-me flores.
- Não sejas tonto.
- Sabes que estou cansado.
- Também sabes que te amo.
- O amor não chega.
- E a vida chega?
- Sem dúvida que não.
- Nunca me deixes, promete.
- Não posso prometer-te nada.
- Eu amo-te, não vou aguentar perder-te.
- Eu estarei sempre contigo minha doce borboleta.
- Promete.
- Não precisamos de promessas na nossa história.
- Talvez...
- Nunca esqueças que tenho muito orgulho em ti.
- Eu amo-te, é tudo o que te posso dizer


Parece que já não estás aqui nem para me magoares mais. 
O que me custa mais é que não estás aqui para sempre.
Nunca ninguem te disse que o suicidio é muito feio?