18 de fevereiro de 2011








Onde foi a minha força cósmica? Sempre que te tive, eu não te tinha na verdade. Sempre que te não tive, eras meu, verdadeiramente meu. Agora só a angústia me reconforta. As tarde passam. As noites somem-se. A vida desaparece. O mundo gira meio minuto mais devagar (ou talvez seja só impressão minha). Sinto um peso nos ombros que me puxa para baixo (lei da gravidade?). As letras trocam-se, fogem e saltitam de cada vez que tento ler (é por isso que já nao leio livro nenhum, ou será só mera falta de paciência literária?). A madrugada é tardia. Está nevoeiro. E frio. Muito frio. Aliás um gelo. Eu? eu estou deitada na terra molhada. Porquê? porque sinto a tua falta. Sei que não vais voltar. Sei de sobra! Não quero que voltes. Eu só quero que nunca te esqueças de mim. Contudo. A tua ausência desorganizou o meu discurso. Estou louca. Sinto a tua falta. Preciso de ti. Sinto a tua falta. Sinto a tua falta. Sinto a tua falta. Vês como o meu discurso está desorganizado? E sabes porquê? Porque sinto a tua falta. Não suporto mais. Não quero estar assim. Sozinha. Eu amo-te. Eu ainda te amo. Não precisas de voltar. Só precisas de te lembrar de mim. Por isso. Mesmo que fiques para sempre longe. Eu vou sentir sempre e tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta. Eu amo-te. Eu vou sentir a tua falta
- Ah. Se puderes manda-me por correio um bocadinho de força cósmica.


*Irrita-me a tua ausência subcontrária
que faz dos meus dias uma constante violência necessária.