4 de agosto de 2011



- Fica sempre comigo, sim?
- Eu estou contigo.
- Eu disse: sempre!
- Não sei o que vai acontecer amanha.
- Tu és a minha menina hoje, e amanhã e sempre.
- Sempre fui, e já lá vão 3 anos.
- Sabes, durante estes anos, percebi que gosto realmente de ti.
- Só percebes-te agora?
- Só tive a certeza agora!
- Eu amo-te…
- Sabes que horas são?
- O que é que isso importa?
- De facto nada, mas vai amanhecer dentro de 15 minutos.
- Ahhh, não acredito. Tenho de ir para casa.
- Vais perder o melhor momento do dia?
- Tens razão.
- Vamos fumar um cigarro e ver os primeiros raios de luz.
- Tens lume?
- Sim




- Tinha muitas saudades disto.
- De quê?
- De nós…
- Catarina, vou dizer-te isto pela ultima vez. Eu posso não estar sempre contigo, mas nós sempre existimos e nunca vamos morrer, certo?
- Certo.
- Olha ali… (apontas-te para longe) vês aquele pássaro?
- Onde? Não estou a ver nada.
- Olha para além do que consegues ver.
- É invisível?
- (puseste a minha mão sobre o teu peito) Não! É o meu coração de pássaro.
- Oh meu amor, tu és tão especial.




- Tudo se conquista.
- Tenho frio.
- (Abraçaste-me) Acabou de amanhecer, isto não é frio, é o gelo natural que o sol tenta esconder.
- Quero dizer-te uma coisa.
- Força, diz.
- Eu gosto de ti, muito, e este amanhecer foi dos melhores momentos da minha vida. Obrigado.
- (Beijaste-me) Minha flor de cerejeira, eu amo-te.