5 de setembro de 2011










Quero-te ao meu lado, como antigamente. Beijar-te de novo, encostar a minha cabeça no teu ombro, pensar em ti todo o tempo… Eu quero-te comigo.

Agora são 5:31h e estamos a falar há horas. Fazes-me falta. Falta demais para te saber explicar o quanto. Tudo o que mais queria era saber dizer-te de forma convicta que tenciono mudar. Pela primeira vez na minha vida eu penso numa mudança interior. Ensinaste-me muito. Mesmo que nunca mais te possa chamar de “meu amor”, deixo aqui escrito que te admiro. És o que eu nunca vou conseguir ser. 
Acredito que o amor é aceitar. E tudo o que me resta é aceitar o coração descompassado em todas as madrugadas e o nervosismo surpreendente que me invade quando falamos. Não preciso que gostes de mim, nem tão pouco que me ames. Eu só preciso que existas. Não digo que isto seja paixão, amor ou saudade. É o que quiseres que seja. Lamento não conseguir fazer das minhas palavras fortes o suficiente para acreditares em mim, mas não importa. Deixarei livre aquilo que amo.
Lembra-te de sorrir que eu lembro-me de nunca te esquecer.

P.S.- Se leres tudo isto, por favor não teças nenhuma palavra. É que eu não te vou saber dizer mais nada.


Íris Tomazini