17 de janeiro de 2012



Conheço um sujeito que vai sempre no mesmo autocarro que eu. Na verdade, não o conheço, mas ele deve ser inteligente, tem uma postura distinta e um olhar de cariz profundo. Parece uma pessoa sofrida, com uma história de vida longa, em circunstâncias capazes de dar um livro. E estamos aqui, ele no banco da frente, e eu a escrever, a supor sobre quem realmente será o sujeito do costume no autocarro habitual.