4 de setembro de 2009



Como te amo, continuo a chorar-te como dantes. Recordo-me da primeira vez que me cantas-te ‘não á estrelas no céu, pra dourar o meu caminho …’ lembro de tudo. Até o primeiro segredo, a ultima palavra, os primeiros gestos. Tudo acabou e o que me revolta é que nem um ‘adeus’ tiveste coragem de me dizer. Tenho esperança que voltes, na primavera as andorinhas voltam sempre, e tu?
Já passou 1 ano 2 meses e 29 dias e continuo a tua espera como dantes. Acordo e digo ‘bom dia’ na esperança que me oiças, faço o pequeno almoço para dois, mas nunca vens. O dia continua fugaz, e á noitinha desejo que amanha te encontre no autocarro ou na fila do minimercado. Amo-te? Acho que sim, mas ficas-te por uns tempos guardado na gaveta dos pedaços de papel esquecidos ou que por e simplesmente não quero lembrar. Foste uma paixão.