8 de setembro de 2009


Quero amar-te outra vez, quero. Necessito de voltar a tocar-te. Volto ao sitio do costume e ainda cá estás. Ainda pousas a tua mão na minha cintura, ainda dançamos pequenas melodias. Sento-me ancorada á mesa de jantar e preparo dois pratos encantadores, mas tu nao vens. Agora é noite, e tu que dantes eras meu porto de abrigo, nao resides pretinho de mim para me proteger dos pesadelos ilariantes que surgem do meio da noite. Levanto-me em vestido de noite e vou até ao quintal que outrora tinha uma macieira. O tempo parece queimar-me, tu não estás e a loucura tocou-me. Sento-me na terra molhada e lembro como ardemos juntos. Amo-te mas fui queimada viva!