30 de maio de 2012





Aquela dor no peito, aquela dor forte que dá no peito. Não sei se são saudades. Provavelmente não! Há muito tempo que me acostumei há tua ausência. Quase já nem me lembro de como eram os teus olhos. Não sei qual era a tua cor preferida, nem o cheiro do teu cabelo. Eu esqueci-me de ti. Essa é toda a verdade. O tempo passou, e como dizem – o tempo tudo cura. Já não choro á noite por ti. Eu já nem vou ao cemitério. Nunca mais li o livros dos contos que tanto gostavas. Jamais voltarei a fazer bombons de caramelo com a mãe. Olha, sinceramente, acabou todo o amor que tinha por ti.


- Isto é tudo mentira, querida I. E desculpa se te minto, 
se me engano a mim própria, é que eu não consigo 
ter mais esta dor no coração.