9 de maio de 2012




As lágrimas salgadas caem devagar no meu peito, isso dói. Está escuro e estou fixada no tecto. Podia dizer-se que não estou aqui. Mas estou. Sinto o corpo afundar-se. É certo que o meu pensamento está longe. Num voo para lugar nenhum. Tudo isto não passa de dor. Essa linha ténue entre uma ferida aberta e o coração meio descompassado. Saudades. Acho que é isso. Mergulhei em mim para nunca mais me encontrar, maldita seja!


O meu coração estará contigo até ao fim da terra, lembra-te.