20 de fevereiro de 2016





“E todos os livros são romances…”

Vai daí que, percebo que os livros se dividem em duas categorias basilares:
Romances e Não-romances

O resto são livros técnicos.


Mas focando-nos apenas e só na Literatura

Romances: a alma do poeta ainda reside ali, no passar daquelas folhas, no decorrer de cada palavra. A esperança irónica de que o amor é eterno é nos imposta a cada capitulo. E com o passar do tempo, sim porque aqui a noção de tempo é importantíssima, vamo-nos aproximando completamente voluntários do abismo sentimental onde as recordações são gaivotas que vêm primavera sim, primavera não.

Não-romances: aqui encontramos mil e uma palavras desajeitadas, por norma, não fazem muito sentido... Há quem diga, que muito de vez em quando, rarissimamente se consegue encontrar pequenos laivos da alma do poeta. Eu cá nunca vi! Os Não-romances não têm alma, já não têm nada a não ser uma clivagem muito ténue entre o esquecimento e a vingança mordaz que ainda lhes assalta os pensamentos, ás vezes (o tempo todo, mais propriamente).


Que haja Não-Romances.








Ás vezes acho que perdi a alma num fim de tarde, numa valeta de uma rua qualquer.
E com a alma perdi a calma !