26 de fevereiro de 2016




Uma carta aos 22

Continuo sem acreditar em aniversários, afinal nunca nascemos, nem nunca havemos de morrer… existimos, existimos por muitas vidas, e outras tantas que ainda estão por vir.

Mas é aos 22 que considero todas as noções redutoras que tinha até então. Dou por mim a questionar, sobre tudo, ou quase…

Considero sobretudo que é aos 22 que ‘tu dás por ti a pensar’. 

Vai daí que percebo que vida ‘afinal não é só isto’. 

Nesta existência coincidente com todos vós, aprendi, fui aprendendo, e ainda estou a aprender – como boa aprendiz que sou.

Fui-me rodeando de Mestres, e ao longo do caminho, aprendi essencialmente isso – a escutar, a beber de toda essa Sabedoria. E neste momento, aos 22, sinto-me grata. 

SINTO-ME ACIMA DE TUDO GRATA.

Compreendo que somos uma teia multifocal, e que no decorrer desta Festa vamos partilhando misteriosamente ligações mágicas. Afinal o Principio da Co-Responsabilidade Inevitável molda-nos constantemente a este (des)equilíbrio Cósmico. 

Sou quem sou, graças a cada um de vocês. Cada partilha foi importante, essencial até, diria eu.

Sabe quando se sente assim, meio perdida na confusão de ser feliz?


Muito Grata