- Eu matei-o, eu matei-o… Eu não acredito. – disseste numa voz alterada.
O meu sorriso entristeceu. Foi aí que percebi que tinhas posto um enorme segredo nas minhas mãos. Eu não queria saber, eu preferia que não tivesses confiado em mim. Eu não precisava de saber!
Hoje, ainda me lembro dos teus punhos cerrados sobre os meus joelhos tão hesitantes como severos.
- És um assassino. – Afirmei a medo.
- Só tu é que sabes, por isso shiuuuuuuuuuuuu…
Íris Tomazini